Hoje é sexta-feira 13. A
data é cercada por crendices e superstições. São três as explicações mais
conhecidas, mas a mais forte delas tem sua raiz na crença católica.
A crença de que o dia 13, quando cai em uma
sexta-feira, é dia de azar, é a mais popular superstição entre os cristãos. Há
muitas explicações para isso.
A mais forte delas seria o fato de Jesus Cristo
ter sido crucificado em uma sexta-feira e, na sua última ceia, haver 13 pessoas
à mesa: ele e os 12 apóstolos.
Mas mais antigo que isso, porém, são as duas
versões que provêm de duas lendas da mitologia nórdica. Na primeira delas,
conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal
e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a
morte de Balder, o favorito dos deuses. Daí veio a crendice de que convidar 13
pessoas para um jantar era desgraça na certa.
Segundo outra lenda, a deusa do amor e da beleza
era Friga (que deu origem palavra friadagr = sexta-feira). Quando as tribos
nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, a lenda transformou Friga em
bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11
bruxas e o demônio. Os 13 ficavam rogando pragas aos humanos.
Para os mais chegados em evento mais atuais há o
13 de janeiro de 1989, uma sexta-feira, quando iniciou o ataque do primeiro
vírus mundial de computador, um dos maiores problemas até hoje para os
programadores em informática. O sexta-feira 13 é o mais conhecido, mas
atualmente são contabilizados pelo menos outros 14 mil vírus em todo o mundo.
Hoje é a terceira e última sexta-feira 13 do ano, a primeira caiu em janeiro e
a segunda, em abril. Para muitas pessoas a data é um dia de superstições: uns
acreditam que é de bons presságios, outros, justamente o contrário.