O fato aconteceu no dia 22 de junho de 2011 no açude Caldeirão.
O Juiz de Direito Titular da 1ª Vara do Fórum da Comarca de Piripiri,
Francisco João Damasceno, realizou hoje, terça feira (19/11/2013), uma
Audiência de Instrução e Julgamento onde foram ouvidas as testemunhas arroladas
pelo Ministério Público (acusação) e pela defesa, no caso da morte da
professora Remédios, ocorrido no dia 22 de junho de 2011, no açude Caldeirão.
Participaram
da audiência a Promotora de Justiça Titular da 1ª Promotoria de Justiça,
Everângela Araújo Barros Parente, o assistente de acusação, José do Carmo
Rodrigues Medeiros Filho, o acusado Antônio Eudes Rufino Pereira acompanhado do
seu advogado, Antônio Mendes Moura.
Após
a audiência, conversamos com a Promotora de Justiça, Everângela Araújo Barros
Parente. Segundo ela, resta agora o juiz decidir pela pronúncia ou não do
acusado. A promotora antecipa que o Ministério Público fez o requerimento pela
pronúncia, para que ele (acusado) fosse pronunciado e encaminhado para o
Tribunal Popular do Júri, que é o Juiz natural da causa em casos de homicídios
dolosos, crimes contra a vida.
Ao
todo treze testemunhas foram ouvidas, o acusado foi interrogado e logo em
seguida aconteceu as alegações finais.
De
acordo com Everângela, a defesa [advogado Antônio Mendes Moura] pediu
absolvição do acusado e em caso de condenação, que fosse por homicídio culposo,
quando não se tem a vontade, o dolo de realmente matar.
Ainda
de acordo com a promotora de justiça, na denúncia do Ministério Público,
Antônio Eudes Rufino Pereira está sendo acusado por homicídio doloso,
triplamente qualificado. "Inicialmente por motivo torpe, uma vez que o
Ministério Público alega que ele teria interesse de se locupletar dos bens da
vítima; por asfixia, porque o laudo constata que ela morreu por afogamento e
recurso que tornou impossível a defesa da vítima, uma vez que ela tinha sido
embriagada antes do fato e estava presa ao cinto de segurança com a porta do
vidro do lado do passageiro fechado, sem nenhuma possibilidade de sair do carro
no momento do fato criminoso", revela Everângela, concluindo que resta
agora esperar que o Juiz dê a decisão em pronúncia ou absolvição sumária.